1.
O
que é Bullying?
Bullying são ações feitas com a
intenção de prejudicar alguém seja física ou psicologicamente, agressivas,
diretas ou sutis, geralmente repetidas, muitas vezes verbais ou escritas, sem
motivação específica. É uma forma de poder sobre o outro, aquele(s) que é (são)
considerado(s) “diferente(s)” do grupo social do(s) agressor(s). Pode ser
direcionado a uma só pessoa ou a um grupo de pessoas, assim como pode ser
cometido por um só indivíduo, como por um grupo de indivíduos. Ocorre em muitos
ambientes como escola, trabalho, sociedade em geral, mas hoje em dia se fala
muito e ocorre com muita visibilidade no ambiente escolar, é um fenômeno que
ocorre muito na adolescência.
2. Quais são os principais tipos de
Bullying?
O Bullying pode ser direto ou
indireto. O Bullying direto é aquele mais explícito, como agressão física,
xingamentos, perseguição, zombaria, pegar o lanche da vítima, enfim, é aquele
que é visível a todo o grupo social, e é mais caracteristicamente cometido por
agressores masculinos. O bullying indireto ocorre de forma mais sutis, é
caracterizado pela exclusão social, por comentários maliciosos (fofocas), uso
de mídias sociais para intimidar a vítima e as pessoas que tentam de alguma
forma se relacionar com elas. É mais cometido por agressores do sexo feminino e
por crianças.
3. Geralmente qual é o perfil da
vítima? E do agressor?
A vítima de Bullying geralmente é
uma pessoa ingênua, que não consegue perceber até ser muito tarde que está
sendo alvo desse tipo de perseguição, muitas vezes ela crê na amizade de seus
de seus perseguidores. Pode ter também características físicas que o distinguem
do grupo (uso de óculos de alto grau, algum tipo de deficiência física, ser
muito magro ou obeso, etc.), ser novo no ambiente (escola), pertencer a um
grupo social ou econômico diferente da maioria, vestir-se de forma diferente,
enfim, de alguma forma destoar da maioria do grupo em que está envolvida. O
agressor, por sua vez, é alguém que precisa do uso do poder para se sentir
integrado ao grupo, uma vez que, de forma inconsciente, é ele o que está, na
realidade, com a autoestima mais fragilizada, ou seja, ele precisa diminuir o
outro para sentir-se superior. Geralmente tem dificuldades em adaptar-se as
regras, gosta de liderar pela força e pela falsa superioridade, é o
“fanfarrão”, gosta de vangloriar-se.
OBS: Gostaríamos de agradecer a psicóloga Janice Zagonel por, gentilmente, ter respondido nossas perguntas e ao CRAS, de Nova Bassano - RS, por ter nos encaminhado a ela.
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